Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
"Eu não sou grande espingarda na alegria, de facto. Nunca fui extrovertido nem alegre e sinto esta sede de amor e de ternura inextinguível..." (António Lobo Antunes)
Como já tinha falado aqui, este sábado participei no percurso pedrestre d'O Ano da Morte de Ricardo Reis, organizado pela Miss Lisbon, com o apoio da Fundação José Saramago. Gostei muito e foi tão bom recordar o livro, que já li há cerca de quatro anos, e que me parecia já tão distante (a minha memória é péssima), mas que fui relembrando facilmente através dos excertos que íamos lendo nas diversas paragens. O passeio começou no Cais das Colunas, e passámos por locais como o Cais do Sodré, Rua do Comércio, Rua do Crucifixo, Rossio, Rua do Ouro, Praça Luís de Camões e Alto de Santa Cantarina. Por fim, visitámos a Casa dos Bicos. Nesta última parte, já estava tão cansada que acho que a única coisa a que prestei realmente atenção foi ao primeiro piso, onde se encontram as obras de Saramago, em várias línguas, vários objectos pessoais do escritor, fotografias, pequenos vídeos, a medalha do Prémio Nobel e o seu escritório.
Foram cerca de quatro horas a andar a pé, num total de cinco quilómetros, segundo a nossa guia, que, devo dizer, fez um trabalho excelente.
A Miss Lisbon organiza mais passeios, sendo que um me ficou particularmente debaixo de olho: A Sintra de Eça de Queirós.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.