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"Eu não sou grande espingarda na alegria, de facto. Nunca fui extrovertido nem alegre e sinto esta sede de amor e de ternura inextinguível..." (António Lobo Antunes)
"A Espuma dos Dias" foi o primeiro romance de Boris Vian que li e considero que ficou muito aquém das minhas expectativas (o eterno problema das expectativas demasiado elevadas).
Gostei do início, mas julguei que o romance iria girar em torno de um "quadrado" amoroso entre Colin, Chloé, Chick e Alise, em vez de as duas histórias amorosas estarem "individualizadas": Colin vive para tentar tratar a doença de Chloé (esta adoece pouco tempo depois de estes se casarem), tendo para isso de começar a trabalhar; enquanto Alise vive na esperança que Chick a peça em casamento, no entanto, este vive obcecado com a compra de livros e objectos pessoais de Jean-Paul Sartre (no romance designado como "Partre", trocadilho feito também para vários títulos de Sartre).
A história desenrola-se da forma mais dramática possível, sem um final feliz (não me vou estender mais porque não quero desvendar demasiado), e penso ser por isto que a história me desagradou, juntamente com alguns episódios, no meu entender, demasiado no domínio do "fantástico", coisa que não me entusiasmou nem um pouco neste livro.
Antes da leitura deste livro, investiguei um pouco sobre Boris Vian e outras obras suas, e fiquei muito interessada em ler em breve "O Arranca Corações" e "Outono em Pequim" (um deles, pelo menos), agora em modo tira-teimas com Boris Vian.
Dois em cinco.
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